Anúncio
ESO assina acordo para construir o instrumento MOONS
26 de Setembro de 2014
O ESO assinou um acordo com um consórcio liderado pelo UK Astronomy Technology Centre (UK ATC) para a construção do MOONS - um novo instrumento único para o Very Large Telescope do ESO (VLT). O MOONS será capaz de investigar algumas das questões astronómicas mais interessantes como a estrutura da Via Láctea e a formação e evolução de estrelas e galáxias. Durante os dez anos em que vai estar operacional, o MOONS deverá observar cerca de dez milhões de objetos.
MOONS [1] é o acrónimo do inglês de Multi-Object Optical and Near-infrared Spectrograph (Espectrógrafo Multi-Objeto no Óptico e Infravermelho Próximo). Este complexo instrumento colectará radiação de muitos objetos ao mesmo tempo, utilizando até 1000 fibras para cobrir uma vasta área no céu, e operará tanto no visível como no infravermelho próximo. O poder do VLT, combinado com as capacidades únicas do MOONS, dar-nos-á as ferramentas necessárias para estudar a formação e evolução das galáxias durante a maior parte da história do Universo [2].
Para além de estudos do Universo distante, as capacidades infravermelhas do MOONS permitirão aos astrónomos estudar as regiões muito obscurecidas do bojo da nossa Galáxia. Em combinação com o poder do VLT, o MOONS observará estrelas no seio da Via Láctea até uma distância de cerca de 40 000 anos-luz, olhando através do bojo e do disco, revelando a sua estrutura e permitindo criar um mapa a três dimensões da nossa Galáxia [3].
Em 2010, o ESO pediu à sua comunidade que desse sugestões para um espectrómetro de campo largo. Em 2013 foram revistos dois conceitos, o MOONS (Multi-Object Optical and Near-infrared Spectrograph) e o 4MOST (4-metre Multi-Object Spectroscopic Telescope), e seleccionados para prosseguir para a fase de conceção e construção. A primeira luz do MOONS está planeada para 2018 e a do 4MOST para 2019.
O MOONS fornecerá igualmente espectroscopia crucial para a missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) e para outros rastreios no óptico e infravermelho próximo realizados a partir do solo (VISTA, UKIDSS, VST, Pan-STARRS, Dark Energy Survey, LSST), assim como para infraestruturas que operam noutros comprimentos de onda (ALMA, Herschel, eRosita, LOFAR, WISE, ASKAP). Como tal, o instrumento colmatará uma lacuna crucial nos instrumentos astronómicos atualmente disponíveis, particularmente no infravermelho próximo.
O MOONS desempenhará também um papel importante na recém aprovada missão da ESA Euclid, cobrindo o mesmo domínio de comprimentos de onda que as observações espaciais obtidas por este instrumento, podendo, por isso, apoiar a sua calibração. Complementará de forma perfeita rastreios em execução e planeados, incluindo o novo e enorme rastreio espectroscópico público Gaia-ESO [4], para o qual a espectroscopia óptica está a ser executada pelos instrumentos FLAMES e VIMOS.
Notas
[1] O projeto MOONS junta cientistas e engenheiros num consórcio liderado pelo Science and Technology Facilities Council -– UK Astronomy Technology Centre, Royal Observatory, Edimburgo, Reino Unido; e inclui as seguintes instituições: CAAUL, Observatório Astronómico de Lisboa, Portugal e Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa, Portugal; GEPI, Observatoire de Paris, França; Instituto Nacional italiano de Astrofísica (INAF) com centros em Florença, Bolonha, Milão e Roma, Itália; AIUC, Centro de Astro-Engenharia, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago Chile; Cavendish Laboratory and Institute of Astronomy, University of Cambridge, Reino Unido; ETH Zürich, Instituto de Astronomia, Suíça; Universidade de Genebra, através do seu Observatório Astronómico, Sauverny, Suíça e ESO.
[2] Há muitos anos que existe uma necessidade científica forte de desenvolver um espectrómetro de campo largo, que possa observar muitos objetos em simultâneo, tanto no visível como no infravermelho próximo, tendo esta sido uma elevada prioridade da ASTRONET - um extenso plano a longo termo para o desenvolvimento da astronomia europeia. Considera-se um tal instrumento muito necessário para complementar rastreios de campo largo que obtêm imagens.
A ASTRONET foi criada por um grupo de agência de financiamento europeias no intuito a estabelecer um mecanismo de planeamento estratégico para toda a astronomia europeia, tendo publicado uma extensa visão científica e mapa de infraestruturas.
[3] O que é difícil porque a Terra se situa no meio do disco da Via Láctea, por isso o processo é um pouco como tentar mapear um floresta quando nos encontramos no seu interior.
[4] O Gaia-ESO é um rastreio espectroscópico público, com mais de 100 000 estrelas como alvo, que estão a ser observadas pelo espectrógrafo óptico multi-fibra FLAMES, e que cobre sistematicamente todas as componentes principais da Via Láctea, desde o halo às regiões de formação estelar.
Links
- MOONS: The Multi-Object Optical and Near-infrared Spectrograph (artigo no Messenger em formato pdf)
- Página web do MOONS no Royal Observatory Edinburgh
- Very Large Telescope (VLT)
- Operating the Very Large Telescope (brochura em formato pdf)
Contactos
Peter Hammersley
ESO, MOONS Project Manager
Garching bei München, Alemanha
Tel: +49 89 3200 6772
Email: phammers@eso.org
Dietrich Baade
ESO, MOONS Project Scientist
Garching bei München, Alemanha
Tel: +49 89 3200 6388
Email: dbaade@eso.org
Michele Cirasuolo
MOONS Principal Investigator
UK Astronomy Technology Centre, Royal Observatory
Edinburgh, Reino Unido
Email: ciras@roe.ac.uk
Richard Hook
ESO, Public Information Officer
Garching bei München, Alemanha
Tel: +49 89 3200 6655
Telm: +49 151 1537 3591
Email: rhook@eso.org
Sobre o anúncio
Id: | ann14072 |
Our use of Cookies
We use cookies that are essential for accessing our websites and using our services. We also use cookies to analyse, measure and improve our websites’ performance, to enable content sharing via social media and to display media content hosted on third-party platforms.
ESO Cookies Policy
The European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere (ESO) is the pre-eminent intergovernmental science and technology organisation in astronomy. It carries out an ambitious programme focused on the design, construction and operation of powerful ground-based observing facilities for astronomy.
This Cookies Policy is intended to provide clarity by outlining the cookies used on the ESO public websites, their functions, the options you have for controlling them, and the ways you can contact us for additional details.
What are cookies?
Cookies are small pieces of data stored on your device by websites you visit. They serve various purposes, such as remembering login credentials and preferences and enhance your browsing experience.
Categories of cookies we use
Essential cookies (always active): These cookies are strictly necessary for the proper functioning of our website. Without these cookies, the website cannot operate correctly, and certain services, such as logging in or accessing secure areas, may not be available; because they are essential for the website’s operation, they cannot be disabled.
Functional Cookies: These cookies enhance your browsing experience by enabling additional features and personalization, such as remembering your preferences and settings. While not strictly necessary for the website to function, they improve usability and convenience; these cookies are only placed if you provide your consent.
Analytics cookies: These cookies collect information about how visitors interact with our website, such as which pages are visited most often and how users navigate the site. This data helps us improve website performance, optimize content, and enhance the user experience; these cookies are only placed if you provide your consent. We use the following analytics cookies.
Matomo Cookies:
This website uses Matomo (formerly Piwik), an open source software which enables the statistical analysis of website visits. Matomo uses cookies (text files) which are saved on your computer and which allow us to analyze how you use our website. The website user information generated by the cookies will only be saved on the servers of our IT Department. We use this information to analyze www.eso.org visits and to prepare reports on website activities. These data will not be disclosed to third parties.
On behalf of ESO, Matomo will use this information for the purpose of evaluating your use of the website, compiling reports on website activity and providing other services relating to website activity and internet usage.
Matomo cookies settings:
Additional Third-party cookies on ESO websites: some of our pages display content from external providers, e.g. YouTube.
Such third-party services are outside of ESO control and may, at any time, change their terms of service, use of cookies, etc.
YouTube: Some videos on the ESO website are embedded from ESO’s official YouTube channel. We have enabled YouTube’s privacy-enhanced mode, meaning that no cookies are set unless the user actively clicks on the video to play it. Additionally, in this mode, YouTube does not store any personally identifiable cookie data for embedded video playbacks. For more details, please refer to YouTube’s embedding videos information page.
Cookies can also be classified based on the following elements.
Regarding the domain, there are:
- First-party cookies, set by the website you are currently visiting. They are stored by the same domain that you are browsing and are used to enhance your experience on that site;
- Third-party cookies, set by a domain other than the one you are currently visiting.
As for their duration, cookies can be:
- Browser-session cookies, which are deleted when the user closes the browser;
- Stored cookies, which stay on the user's device for a predetermined period of time.
How to manage cookies
Cookie settings: You can modify your cookie choices for the ESO webpages at any time by clicking on the link Cookie settings at the bottom of any page.
In your browser: If you wish to delete cookies or instruct your browser to delete or block cookies by default, please visit the help pages of your browser:
Please be aware that if you delete or decline cookies, certain functionalities of our website may be not be available and your browsing experience may be affected.
You can set most browsers to prevent any cookies being placed on your device, but you may then have to manually adjust some preferences every time you visit a site/page. And some services and functionalities may not work properly at all (e.g. profile logging-in, shop check out).
Updates to the ESO Cookies Policy
The ESO Cookies Policy may be subject to future updates, which will be made available on this page.
Additional information
For any queries related to cookies, please contact: pdprATesoDOTorg.
As ESO public webpages are managed by our Department of Communication, your questions will be dealt with the support of the said Department.