Um exame a olhos muito grandes

Rodeados pelo metal brilhante de um dos Telescópios Principais do Very Large Telescope, dois engenheiros levam a cabo trabalho de manutenção nos delicados e complexos sistemas ópticos do telescópio. Semelhantes aos olhos humanos, os olhos do Observatório do Paranal do ESO devem ser constantemente revistos, mantidos e testados de modo a fornecerem as melhores imagens astronómicas.

Os enormes espelhos de 8,2 metros de diâmetro dos Telescópios Principais estão colocados em estruturas protetoras, que garantem que os delicados sistemas opto-eletrónicos estão protegidos das condições inóspitas e poeirentas do deserto que os rodeia. Mas mesmo com este nível de proteção, ainda é preciso fazer uma limpeza de “primavera” de vez em quando. Este procedimento é vital, já que a mais pequena contaminação pode distorcer as imagens astronómicas recebidas.

As finas partículas de poeira do deserto do Atacama não só fazem baixar a qualidade das imagens, como também têm um efeito abrasivo na superfície do espelho, o que significa que, para além de ser preciso limpar o espelho, é também necessário revesti-lo periodicamente. Este episódio do ESOcast mostra precisamente este processo.

Esta fotografia foi tirada pelo Embaixador Fotográfico Gerhard Hüdepohl, que trabalhou como engenheiro eletrónico no Cerro Paranal.

Créditos:

G. Hüdepohl (atacamaphoto.com)/ESO

Sobre a imagem

Id:potw2014a
Língua:pt
Tipo:Fotográfico
Data de divulgação:6 de Abril de 2020 às 06:00
Tamanho:4256 x 2832 px

Sobre o objeto

Tipo:Unspecified : Technology : Observatory : Telescope

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