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Recorde de 1200 estudos publicados em 2024 com dados do ESO
16 de Junho de 2025
Dados recolhidos nos observatórios do ESO levaram à publicação de mais de 1200 artigos científicos no último ano, um número recorde. Trata-se do oitavo ano consecutivo em que observacões levadas a cabo nos observatório do ESO contribuíram para mais de um milhar de artigos. O Departamento de Biblioteca, Documentação e Serviços de Informação do ESO atualizou as suas estatísticas detalhadas sobre publicações que usam dados do ESO, apresentando a contribuição de cada infraestrutura no ano de 2024 [1]. Estes dados foram apresentados ao Conselho do ESO no início deste mês.
Tal como em anos anteriores, as contribuições mais significativas para estas publicações continuam a vir do Very Large Telescope (VLT) do ESO e do seu Interferómetro (VLTI), que no ano passado forneceram dados para mais de 700 estudos, um número recorde. Os destaques do VLT incluem a observação do despertar de um buraco negro supermassivo situado no centro de uma galáxiao e a descoberta de um planeta em órbita da estrela de Barnard, a estrela individual mais próxima do nosso Sol, enquanto o VLTI foi utilizado para obter a primeira imagem de perto de uma estrela situada fora da nossa galáxia. O MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer) continua a ser, de longe, o instrumento mais produtivo do VLT, com dados por ele obtidos a contribuírem para 215 artigos publicados em 2024. Situadas no Observatório do Paranal no deserto chileno do Atacama, estas infraestruturas tiram partido deste local, que se encontra entre os melhores para a observação astronómica, apresentando céus muito escuros e noites límpidas.
Situados também no Observatório do Paranal, o Visible and Infrared Telescope for Astronomy (VISTA) e o VLT Survey Telescope (VST) [2] contribuíram com 140 artigos publicados. Como destaque, os astrónomos criaram o mapa infravermelho mais detalhado de sempre da nossa Via Láctea com o auxílio do telescópio VISTA. Mais para sul, os telescópios do Observatório de La Silla do ESO contribuíram para aproximadamente 180 estudos publicados.
O Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), que o ESO opera em conjunto com os seus parceiros internacionais, forneceu dados para mais de 550 artigos. Destes, cerca de metade utilizaram dados obtidos durante o tempo de observação destinado a astrónomos a trabalhar na Europa. Como destaque temos a descoberta da galáxia com disco rotativo mais distante da Terra.
Até Dezembro de 2022, o ESO foi também um parceiro do Atacama Pathfinder Experiment (APEX) [3], o qual se encontra instalado perto do ALMA no planalto do Chajnantor, no deserto chileno do Atacama. Em 2024, as observações obtidas durante o tempo de observação do ESO no APEX contribuíram para 38 artigos publicados, número superior aos 24 do ano passado.
As estatísticas de publicação de 2024 mostram uma vez mais o importante valor do legado do Arquivo Científico do ESO, com 42% das publicações (510 artigos) a utilizarem parcialmente ou exclusivamente dados do arquivo científico. Por exemplo, um estudo do sistema estelar HD 148937 que revelou a sua história violenta utilizou apenas dados de arquivo do instrumento FEROS, instalado no Observatório de La Silla do ESO. Cerca de 26% dos artigos publicados em 2024 utilizam apenas dados do arquivo do ESO, sem que nenhumas outras observações fossem levadas a cabo no ESO pelos próprios autores. Inclusivamente, dados em arquivo de instrumentos já desativados continuam a contribuir ativamente para o conjunto de artigos publicados baseados no arquivo de dados.
Este número recorde de publicações destaca bem a contribuição vital dos telescópios do ESO no avançar do conhecimento humano relativo ao Universo, o que só é possível graças ao trabalho da comunidade astronómica alargada e do pessoal do ESO, à tecnologia avançada das infraestruturas do ESO e ao apoio constante dos Estados Membros do ESO e do Chile.
Notas
[1] Os artigos podem usar dados de mais de uma infraestrutura, por isso o número total não pode ser calculado por adição de todas as publicações dos observatórios individuais.
[2] O VST foi desenvolvido como um projeto conjunto entre o ESO e o Observatório Astronómico de Capodimonte, pertencente ao Instituto Nacional de Astrofísica italiano (INAF). A partir de 1 de Outubro de 2022, este projeto passou a ser da inteira responsabilida do INAF, sendo acolhido pelo ESO no Paranal. Foram incluídos nas estatísticas apenas os artigos baseados (inteira ou parcialmente) em dados obtidos durante o tempo de observação do VST destinado ao ESO.
[3] A partir de 1 de Janeiro de 2023, o ESO acolhe e opera o APEX em prol do Instituto Max Planck de Rádio Astronomia.
Mais Informações
As estatísticas aqui apresentadas são derivadas da Bibliografia de Telescópios do ESO (telbib), uma base de dados que contém os artigos científicos publicados com júri de leitura pela comunidade de utilizadores do ESO, desenvolvida e selecionada pelo Departamento de Biblioteca, Documentação e Serviços de Informação do ESO. Apesar de programas de procura e extração de texto serem aplicados na seleção de artigos com dados do ESO da literatura geral, cada artigo é posteriormente examinado atentamente pelos curadores antes de ser adicionado à base de dados, de modo a garantir que todos os artigos inseridos na telbib usam parcial ou exclusivamente dados obtidos nas infraestruturas do ESO, para os quais o tempo de observação foi recomendado pelo ESO. A interface pública da telbib fornece visualizações de resultados de busca, incluindo gráficos em tempo real e diagramas pré-definidos.
Links
- Estatísticas de publicação básicas do ESO
- Bibliografia de Telescópios do ESO (telbib)
- Metodologia da telbib
Contactos
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Head of ESO’s Library, Documentation, and Information Services Department
Garching bei München, Alemanha
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