Anúncio

O Observatório do Paranal do ESO começa a receber energia da maior central solar do Chile dedicada à astronomia

Será evitada a emissão de 1700 toneladas de CO2 por ano na operação dos VLT e ELT do ESO

12 de Julho de 2022

Após nove meses de trabalho, o ESO e o Grupo Saesa inauguraram a central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones, complexo que fornecerá energia renovável ao Observatório do Paranal do ESO, e num futuro próximo, à construção e operação do Extremely Large Telescope (ELT) do ESO, o maior telescópio óptico do mundo.

Após a inauguração, esta central torna-se o maior complexo solar do Chile, fornecendo energia renovável a um observatório astronómico. Os seus 18 565 painéis solares, distribuidos por 7,2 hectares de terreno, colectam nove megawatts de energia eléctrica, o que permite cobrir a totalidade da energia necessária para operar as infraestruturas do ESO, como o Very Large Telescope (VLT) e o ELT, durante o dia, período em que é necessária a maior quantidade de energia para os sistemas de arrefecimento dos telescópios. 

“Este marco é um sonho tornado realidade! Termina hoje um esforço que começou há mais de dez anos, quando o Ministério de Energia do Chile, juntamente com a Comissão Nacional de Energia, se comprometeram a ajudar o ESO na procura das melhores opções disponíveis para gerar e fornecer energia limpa ao maior telescópio do mundo”, disse Roberto Tamai, Director de Programa do ELT do ESO, durante a cerimónia de inauguração da central solar, que juntou autoridades chilenas com membros do Grupo Saesa e do ESO.

“Estamos muito contentes por podermos expandir a nossa presença em Antofagasta, fornecendo energia renovável ao ELT do ESO e, ao mesmo tempo, injetando energia limpa na rede eléctrica nacional. Há anos que fornecemos soluções de energia limpa, eficiente e de confiança às regiões do sul, por isso oferecê-las agora à região norte do país é para nós um motivo de orgulho e motivação para continuarmos a contribuir para a descontaminação das cidades e para o melhoramento da qualidade de vida das pessoas. Ao operarmos esta central fotovoltaica, o que será muito importante para o desenvolvimento da astronomia nacional, estamos a contribuir com mais um pequeno grão de areia no sentido de alcançar a neutralidade de carbono a que o Chile se propôs”, disse Francisco Alliende, Diretor Geral do Grupo Saesa.

O consumo energético representa uma das maiores fontes de emissão de CO2 do ESO. No entanto, poderemos evitar a emissão de 1700 toneladas de CO2 por ano graças a esta nova central de energia solar, situada 130 km a sul de Antofagasta no deserto chileno do Atacama e que constitui uma componente chave do plano estratégico de sustentabilidade do ESO.

“A inauguração da central fotovoltaica constitui um marco importante porque liga e potencia as atividades que queremos para o país que estamos a tentar construir: ciência, astronomia e energias limpas. A partir do deserto do Atacama aprenderemos mais sobre as origens do Universo, promovendo ações climáticas para enfrentar o desafio das alterações climáticas,” disse Maisa Rojas, Ministra chilena do Ambiente.

Esta nova central fotovoltaica contribuirá também com energia solar para o sistema energético do país. Graças à subestação do Armazones e às suas linhas de transmissão, toda a energia que não for utilizada em operações científicas será diretamente injetada na rede eléctrica do Chile.

“A infraestrutura científica tem que estar ao serviço da sociedade, o que implica também assumir de forma ativa os desafios atuais relativos à sustentabilidade. Esta fábrica leva-nos um passo mais à frente no desenvolvimento da ciência de uma maneira amiga do ambiente,” disse Luis Chavarría, Representante do ESO no Chile, durante a cerimónia.

“Estamos muitos agradecidos pelo compromisso do ESO para com a região, o qual se reflete na troca da sua matriz energética por uma energia 100% limpa e renovável. Projetos como este alinham-se com o objetivo do Governo Ecologista chileno do Presidente Gabriel Boric, assim como com a Lei do Quadro das Alterações Climáticas. A central solar fotovoltaica que fornecerá energia limpa ao Observatório destaca-se por isso, já que contribui para a meta do país de se tornar carbono neutro até 2050,” disse Dafne Pino, Secretária Regional do Ministério de Energia de Antofagasta.

O complexo fotovoltaico conta com tecnologia de ponta para colectar eficientemente os fotões emitidos pelo Sol. Tem painéis bifaciais capazes de gerar electricidade a partir tanto da luz direta do Sol como da luz refletida pelo solo do deserto do Atacama. Além disso, os painéis foram instalados de modo a poderem rodar automaticamente para seguir o movimento do Sol no céu, o que optimiza a obtenção de energia até aos últimos segundos do dia.

A central, a subestação e as linhas de transmissão pertencem e são operadas pelo Grupo Saesa. O ESO proporcionou o uso da terra, juntamente com o apoio administrativo e legar para a concretização do projeto.

Links

 

Contactos

Francisco Rodríguez
ESO Press Officer Chile
Santiago, Chile
Email: francisco.rodriguez@eso.org

Soledad Neumann
Líder Reputación Corporativa
Grupo Saesa
Tel: +56 961701884
Email: soledad.neumann@saesa.cl

 

Sobre o anúncio

Id:ann22010

Imagens

A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
Inauguration of the Paranal-Armazones photovoltaic plant
Inauguration of the Paranal-Armazones photovoltaic plant
apenas em inglês

Vídeos

A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones
A central solar fotovoltaica do Paranal-Armazones